sábado, 29 de outubro de 2011

amazing trip



Pouco a pouco estou adquirindo o poder de conseguir me concentrar lendo um livro...
Tudo bem que são livros científicos, mas já é um avanço, não?
*
Muitos cigarros e momentos de reflexão nessa noite de sábado chuvoso... esperanças?
Talvez.
O fato é que hoje, mais uma vez, fui na biblioteca estudar e eu me senti muito bem.
Não pelo fato produtivo, que foi mesmo, de ter estudado e avançado mais a monografia...
Foi mais pelo fato que eu fui pra um lugar onde ninguém incomodava ninguém, num silêncio absoluto, cada pessoa com um ideal à frente pra seguir e bem focada.
Sem maiores distrações... isso é lindo.
Eu fiquei, por vários momentos, tão feliz.
Podia ser assim sempre... sem que as pessoas tentassem incomodar os outros, invadir a privacidade alheia... e o melhor, focando única e exclusivamente em si próprio.
Não é que ando anti social, aliás eu sempre fui assim mesmo... mas é que é bom ter um momento de paz e ver que existem pessoas que também pensam assim, mesmo que às vezes ou raramente.
Odeio esse mundo onde todo mundo tem que se preocupar com todo mundo, invadir a vida dos outros achando que faz o bem... ou com propósito de fazer mal mesmo.
Acho que ando muito decepcionada com as atitudes dos outros... por isso me senti tão bem.
Na boa?
O que é mais sério nisso tudo é que eu realmente não me sinto mal em me sentir assim.
Será que tem algum problema comigo?!
Vai saber... pessoas são diferentes... outras muito parecidas.
É como costumo dizer e torno a repetir incansavelmente... deve ter uma versão melhor pra mim em algum lugar, em alguma outra vida...
Eu não fui feita pra esse mundo aqui. Definitivamente, não fui.

domingo, 23 de outubro de 2011

pronto, pa(i)rei.

Eu tentei continuar escrevendo minha monografia...
realmente preciso acabar, só tenho um mês!!!

Mas quando eu começo a ler as coisas... eu viajo e não consigo mais voltar.
Quando eu vejo, o tempo passou... eu matei dragões, construi cavernas, fiquei milionária, virei famosa e minha monografia... ficou pra trás.



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Feriado




Hoje é feriado e, embora eu tivesse que estar escrevendo minha monografia, não consigo fazer nada.
Nem me concentrar pra ver um filme, nem jogar o play, nem escrever direito eu consigo.
(que bosta!)
Eu ia me forçar a dormir, mas na boa? Nem sono eu tenho... que sensação mais chata.
Enfim, resolvi escrever sobre algumas coisas "idiotas" que eu gosto, ou não.
Acho que todo mundo deve ter uma lista como essas, vale a pena listar a minha... quem sabe daqui a uns anos eu leia isso e veja o quanto mudei.
( ou o quando continuo do mesmo jeito!)
É pra isso que o meu blog serve mesmo... é uma cápsula do tempo que eu criei na minha terapia.
By the way, na terapia que eu também criei.
Mas calma, nem tem loucura nisso... tem sim muita lucidez: todo mundo tem que se conhecer para se reconhecer.
Quem não se conhece deve se forçar (meu caso), é impossível fazer com que as pessoas te entendam se você mesmo se desconhece.

Coisas "idiotas" que não gosto

gente falando no celular (porque geralmente elas falam alto)
filme de comédia (porque geralmente eu não costumo rir das piadas desses filmes)
gente muito bonita (de alguma forma isso me incomoda)
gente lerda nível 1 (ninguém gosta, mas meu nível de aceitar lerdeza é muito pequeno)
tatuagem japonesa (isso inclui sakuras e carpas)
a cor marrom (principalmente em roupas)
repetir o que falo nível 1 (mesmo quando o problema na fala é meu)
quem não aplica a gramática corretamente
mães e pais solteiros (eu sei... é preconceito, mas fazer o que?)
comida japonesa
água saborizada
cozinhar
o seriado "friends"
o sol (verão em si é chato)

e muitas outras coisas.

Coisas "idiotas" que gosto

tatuagens escritas (embora tenha poucas)
robôs
adesivos (de parede, de colocar em agenda, grande, pequeno.. todo tipo)
perfume masculino (para usar, não pra sentir em meninos.. embora seja bom também!)
banho quente (pelando)
vestidos (estou com mania de comprar!)
caveirinhas (é teen mas eu adoro)
super mario (muito.. MUITO)
ir ao cinema sozinha
pene gratinado (delícia)
canudos (mesmo tomando água.. ou cerveja)
brindes (pode ser qualquer coisa... mesmo que eu nunca use. sabe aquelas promoções: compre 2 coisas pelo triplo do preço mas vem com uma balinha de graça: EU QUEROOOO!)

e outras coisas.

Essa música é FODA:




terça-feira, 4 de outubro de 2011

dB

Desculpe Black'XS mas eu irei te trocar pelo Decibel.

Minhas manias de perfume masculino vão acabar comigo.
E eu não sou influenciada por essa propaganda, tá?!


sábado, 1 de outubro de 2011

*Once you're grown up you can never come back

*Acho que vi o Peter Pan falando isso quando era muito nova e, de certa forma, me amaldiçoou.


Eu fiz um texto enorme sobre anti heróis, mas na boa?
Que preguiça.

Não vai ser um texto sobre as minhas crenças particulares que irão me fazer sentir melhor.

Eu sou socialmente incorreta, sempre fui.
Eu não consigo compreender porque as pessoas fazem certas coisas para chamar atenção dos outros.
Soa tão feio... tão vulgar... tão falso.
Será que só eu percebo isso ou simplesmente as pessoas são coniventes?
Porque pra mim isso é normal, tem coisa que só eu vejo, eu sou esquizofrênica: sério!
Sem brincadeira.

Um dia desse eu estava em um ônibus lotado... pensando um monte de besteira.
Ai naquele momento mais viajante da minha imaginação eu comecei a brigar com uma pessoa e gritei no pensamento: "Sua puta escrota!".
No mesmo segundo, aconteceu alguma coisa na minha direção e muita gente olhou.
Sabe aquele olhar desconfiado, parece que o seu olho faz uma interrogação tipo "Whatahell?".
Sério, por alguns minutos eu jurava que ao invés de ter pensado no palavrão eu havia falado.
Mas durou muito tempo!
Aí eu comecei a brigar com minha mente:
Convencida, 20 minutos depois, cheguei em casa levando maior papo com a minha mente...
Ela me entende como ninguém (!)

Pra fechar a conclusão dessa loucura: eu realmente acho que não sou normal.
Ou sei lá, não estou normal.
Não acho que todo mundo faz esse tipo de coisa... e se faz, talvez seja por isso que o mundo tá louco...

Eu só me sinto diferente num lugar onde todo mundo, aparentemente, se sente normal.